“Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas.” II Timóteo 4.3,4
Estamos vivendo este tempo, um período em que as pessoas não querem servir a Deus de acordo com a sã doutrina, que significa atender aos princípios bíblicos, mas cada um quer fazer de acordo com aquilo que lhe é conveniente e procuram encontrar um líder religioso ou uma denominação religiosa que atenda a esses critérios pessoais.
Não podemos fazer a igreja “a gosto dos frequentadores”, a igreja tem que ser em sua essência “a gosto de Deus”. Mas o mundo moderno tem feito que ocorra justamente o contrário, “mestres” religiosos tem feito treinamentos e usado táticas de oratória e de motivacionismo para conquistar mais seguidores satisfazendo a carência das pessoas e ao mesmo tempo satisfazendo os seus próprios interesses.
Não podemos concordar com isso, frases do tipo: “mas se não fizer assim as pessoas não permanecem na igreja”; não podem ser aplicadas, pois isso transforma a igreja num organismo inócuo, com por exemplo: Adultério é pecado, se uma pessoa casada tem relação com outra solteira ou casada está cometendo adultério. Muito bem, seria simples o entendimento, mas e quando alguém nessa situação não considera que tal comportamento seja tão inadequado, pois confronta dizendo que paga as contas em dia, não deixa faltar nada à esposa e filhos em casa e é dizimista fiel e ainda se ostenta dizendo que o valor não é baixo, só não quer estar numa igreja que fica só falando em adultério e que os adúlteros vão para o inferno. Se na igreja onde frequenta o líder continuar insistindo com o tema, vai pegar o seu alto valor de dízimo e procurar outro local que não o repreenda. Este é o tempo que estamos vivendo, as pessoas estão procurando um local que as aceitem como elas são e não que elas aceitem o que Jesus requer delas.